o distinto

quinta-feira, novembro 09, 2006 à(s) 9:25 da tarde
dar um dedo em vez da mão. tocar um olhar sem soar uma palavra. dizer um momento porque o pensamento é uno.
é menos tudo isto que o aço de uma aliança?
com quantas palavras se quebra um penar.. e com quantas a segurança de uma certeza?
a tendência para um amor declarado, figurado, do corpo presente, quase material é dita por aí. por todos os demais lados. imagens, simbolos, conceptualizações.
a hora marcada, o movimento da rotina, o silêncio depois do adeus sabido..aflitivo. necessária a necessidade, a vontade, o ideal. o intenso. o profundo, o visceral, o inexplicavel.
antes o lamber da ferida ao mascarar de uma cicatriz.

Tool - Novembro 2006

terça-feira, novembro 07, 2006 à(s) 11:48 da tarde






Tool, de volta a Portugal.

o atlantico não estava cheio. não havia um coro sonante no refrão dos grandes "hits". não havia modas. música aliada a um espectaculo visual e de efeitos que impressionam pela perfeita sincronização, pela dimensão que dão ao sentir dos sons.

Tool para quem gosta.

Reportagem IV

domingo, outubro 15, 2006 à(s) 9:00 da tarde

Reportagem III

à(s) 8:57 da tarde

Reportagem II

à(s) 8:48 da tarde

Reportagem I

à(s) 8:02 da tarde

- Russia -

a ciência de fazer uma boa reportagem fotografica é pegar em muitas amostras e escolher poucas, ilustrando o mesmo que a totalidade.
ninguém disse que era fácil..

depois do reflexo

segunda-feira, agosto 28, 2006 à(s) 1:51 da manhã

nunca teria parado naquela janela se ao olhar apenas visse o meu reflexo.
a pitoresca cortina elevada apenas o suficiente, deixou mostrar a pilha de livros repousada na cadeira. por momentos fui remetida para a realidade desarrumada dos meus próprios hábitos.
realidades para além dos reflexos da rua.
recantos que só se conhecem quando levantamos o véu e nos permitimos a outros olhos.

momento da volta

à(s) 1:37 da manhã
pés no chão quente da varanda. um pouco à frente um lince repousa apreciando o mesmo calor, o que é de voltar ao seu lugar, de perdoar em silêncio, do cansaço da ausência.
pouco depois do pôr do sol. ergue-se um nic-nic de lua que não é mais que um pedaço do "sol que se patiu", ainda ofuscado pelos restantes raios ténues que se despedem de hoje. há um tom amarelado no horizonte próximo, por cima das casas desarrumadas ali. umas mais alinhadas do outro lado.. um pouco longe demais para perceber se alguém também (me) olha pela janela.
vai escurecendo e os tons rosados vão desmaiando para o azul que precede a noite.
o chão continua quente e o lince rebate as orelhas aos sons do costume. entrego-me a este sentimento que é o da liberdade do nosso espaço. de quem pode ficar aqui todo o tempo que o espirito nos pede. entrego-me a sentir o fresco leve do ar de cá, os morcegos que voam no brilho do seu sol tardio, o cheiro a marmelada que sobe da cozinha e os gritos do pavão no outro quintal. acenderam agora as luzes da rua. estou em casa.

destinos

sábado, agosto 05, 2006 à(s) 2:43 da manhã

como diz alguém que sabe.. "tens sempre destinos.mas eu sei que gostas"
poucas são as coisas que me realizam tanto como viajar. conhecer. interiorizar. aprender e deixar marca.
vim hoje.. vou daqui a pouco. volto daqui a uns dias.
vou mas fico.
não peço para esperarem. peço que fiquem.
qualquer que seja o meu destino, hei-de voltar sempre a casa. há-de acontecer sempre assim.

luzes

sexta-feira, julho 28, 2006 à(s) 10:30 da tarde

na música alguém falava..
o olhar perdido na mancha de luz, fixava o caminho.
por momentos esquecia se.. iria a caminho de que? de casa
era quando mais medo tinha. não de chegar, mas do próprio esforço, do percurso idêntico a sempre.
nesse dia chegou a casa por outra estrada. por ruas onde moram casas em que já viveu. onde já brincou e amou, despiu e dançou, suspirou e foi amada.

cada luz dessas memórias que passavam, brilhava mais. reflectia nos cristais ainda líquidos. há uma força que os acalma..
acordes que lembram que há tanto tempo para voltar.

sangue

quinta-feira, julho 27, 2006 à(s) 11:00 da manhã

ouço as palavras ditas naquela manhã e encolho-me de encontro ao ombro.
o pescoço rasga-se. uma linha diagonal nasce escarlate.. e chora.
não sei como, parece não doer. antes uma sensação quente de lábios que ali viveram e respiraram por momentos. protejo-me. aninho-me como que para fingir a ausência.
fecho os olhos e volto a adormecer

em cena

sábado, julho 22, 2006 à(s) 8:38 da tarde

preparo-me para entrar. calço-me e ato as fitas cor-de-rosa num laço perfeito. as collants não têm falhas e o tule tem um ar confiante. perfeito.
eu tremo.
a cortina ainda fechada deixa passar uma lâmina de luz. temo-a quando subo as escadas para ocupar o meu sítio.
à frente. ao centro. sempre foi o meu lugar. foi sempre onde a mestre me quis, para me mostrar que podia. para dar o exemplo.
a música vai entrar em breve. agito os dedos à procura da pose ideal. da postura. da altivez e segurança de bailarina que tardam naquele dia..
uma voz da boca-de-cena diz algo que nem entendo.. não olho porque a cortina abre. o espetaculo começa.
na audiência não percebi nenhum olhar em mim. apenas para trás de mim, as que seguindo o meu movimento, como o meu passado, erraram. sem serem eu.

privilege

sábado, julho 15, 2006 à(s) 12:28 da manhã


Make Yourself

para mim, o melhor dos albuns de sempre. de incubus. de todos.

cada dia que pego nele e me dedico.. parece diferente. aprendo sempre qualquer coisa mais.

incubus sempre foi a minha filosofia. nao quero saber se o Brandon Boyd é abichanado.. ou tem "vozinhas" e faz aqueles gemidos longos. nao me interessa puto saber o nome dos elementos da banda. onde é que eles andam, quando é que vêm cá, se é que vêm. fds.. não gosto de ser fã. gosto da musica deles. gosto muito.

este album é, como alguns outros, nao muitos, uma pequena (grande) parte de mim. mensagens tão simples. sem grandes construções. tão that's it .. quando venho lixada da vida é nele que pego, é com ele que grito, que ponho aos berros de vidros abertos.. naqueles momentos em que quero fazer sentido.

letras como as de "consequence", "pardon me", "make yourself", "when it comes", "the warmth", "out from under".. sei lá.. todas fazem sentido. fazem-me sentir mais eu. dão-me garra, fazem-me acreditar, olhar as coisas como elas são. "stellar" faz sonhar.. faz pensar. faz querer.

Isn´t it strange that a gift could be an enemy?

Isn´t it weird that a privilege could feel like a chore?

Maybe it´s me but this line isn´t going anywhere,

maybe if we looked hard enough,

we could find a backdoor (find yourself a backdoor)..

I see you in line, dragging your feet

you have my sympathy.

The day you were born, you were born free. That is your privilege.

make yourself - 'privilege"

..if the wind blew me in the right direction, would i even care? i would.

aqui ao lado

segunda-feira, julho 03, 2006 à(s) 3:00 da manhã

há dias em que preciso de ti aceso.
às vezes alguém te apaga ao amanhecer, alguém que há-de pensar o que saberás tu a mais que ela. nesses dias adormeço sob a tua luz de chama.. porque perdi a minha. as lágrimas fizeram-na sombra. quantas vezes.
deixei a música a tocar. hoje preciso mais que o teu silêncio.
vejo o meu perfil esbatido na janela. vou deixar-te aceso.
és-me mais que lágrimas.

encontro

domingo, julho 02, 2006 à(s) 3:23 da manhã
o mar não é azul, é verde.
porque com o cinzento das nuvens fica escuro e sério. porque com o sol fica claro e translúcido. porque é mais verdadeiro que azul. mais esperança e mais conforto.
porque se revolta e fica turvo, envolto nos restos perdidos das conchas do fundo.
e é verde porque azul é o céu. e nunca quis ser céu na existência de si.
a noite é escura. pela falta do sol. não. porque tem a sua luz e o seu sol, que ocultos a fazem brilhar.
o escuro transmite-se. a presença de algo, mais que a ausência de luz, transforma o meio. o vermelho é mais sedutor, os sons mais penetrantes, as ideias são mais puras e mais valentes no escuro da noite. daí nasce o orgulho do seu lustro.

o mar perde o verde na noite. as ondas sossegam e enchem-se de reflexos..
encontram-se numa linha que o espectro não distingue.
quem confiou ao sol, que dá a cor aos elementos, que deixe que a noite os roube assim..
sem receio?

pingo

domingo, junho 25, 2006 à(s) 2:45 da manhã


acordei e o relógio parou
nas sete e meia, que raio de hora
antipática.
mas na verdade pareceu-me bem
pareceu-me ilusoriamente cedo.
na noite anterior trovejara
lá fora, de pés descalços
no chão que ainda estava quente,
corria uma sinfonia de luz
relâmpagos violentos
urgentes
como se enviassem
mensagens sérias.
de manhã apenas pingava
água cristalina dos telhados
lavados pela tempestade.
o tempo continuava quente.
a luz era branca e não doía.

neons

à(s) 1:53 da manhã
não sei bem a banda sonora daquele espaço. niquéis chocam com as paredes metálicas que não estão gastas. só algumas.
olhos vidrados em frente a neons, ali.. noutro mundo. passo e entristeço-me.
não me sinto capaz de me rebelar contra aquela inércia em cadeiras altas, como se fossem as suas casas. assusto-me e pergunto como aquele ambiente pode ser algum dia familiar. onde se esconde o conforto que me querem estes corpos fazer acreditar? os neons não param e piscam. envolvem a loucura por trás de uma fila de máquinas com imagens coloridas que fogem.
não ouço uma única voz. nem a do crupiê. não a consigo ouvir mas sei que ali é carregada de desdém. daquele a quem passa o poder pelas mãos, mas não fica. Quantas vidas terão ali passado. Que desesperos. Que golpes de sorte. Que ruínas e que promessas num virar de cartas?
e no meio disto, tu.
um ar da mesma loucura, solidão.. ou apenas uma incredulidade semelhante à minha. não sei. não ouvi. não soube porque olhavas nem porque seguias os nossos passos. o que estavas a fazer no seio do nada?
podias ter sorrido. teria ficado tão mais esclarecida, tão mais descansada. os teus olhos claros gritaram-me alguma coisa.. o quê?

metamorfose

quarta-feira, junho 21, 2006 à(s) 8:21 da tarde

metamorfose. processo de evolução e desenvolvimento em vários estágios de maturidade e forma. as borboletas são o mais encantador exemplo disso mesmo.
uma vez ovos, depois lagartas. crisálidas no seu manto de seda. por fim borboletas de asas brilhantes.
presentes envoltos em papel por rasgar. olhares em espera de um brilho para sorrir. mariposas de asas enrugadas e húmidas.. estágios precoces dos acontecimentos.
que tempo? que premissa? quem sabe (ou sente) que luz faz uma pupa acordar para estender as suas asas?
uma razão tao forte como a que faz nascer um prematuro ou cantar um galo fora de tempo. a necessidade de viver.

brilho

terça-feira, junho 13, 2006 à(s) 11:58 da tarde
num chamado "golpe de vista", alguma coisa brilhou entre as folhas. uma teia frágil a reflectir os raios de sol.
uma vez, em pequena ainda, taparam-me os olhos e levaram-me ao encontro de uma teia tecida entre duas árvores. enorme, espessa.. com uma aranha gorda e peluda bem no seu centro.
acho que foi desde aí que nasceu em mim uma repulsa visceral a esses horrendos bixos. maravilhosos fiadeiros.

amarela

segunda-feira, junho 05, 2006 à(s) 12:43 da manhã
era uma minhoquinha minúscula.. e era amarela. ainda deve estar viva algures no jardim. prometo
para a Sónia.. por um sorriso
*beso

morangos

sexta-feira, junho 02, 2006 à(s) 3:40 da manhã
entrei na cozinha ás escuras.. senti um aroma. cheirava-me a morangos.
não acendi a luz. seria uma alucinação estranha. do sono talvez.. dos sonhos.
gosto dos cheiros. dos alperces, das mangas, do café, da canela, da relva cortada, do cedro, da chuva, das camisolas de inverno, dos livros antigos, da brisa salgada, dos tantos aromas suaves.. dos perfumes intensos, da pele, de alguém acabado de sair do banho.. gosto de fechar os olhos e sentir.
reconhece-los pelo que têm de próprio. pelo que marcam e denunciam. pelo que possuem.. porque nos possuem a nós, e não nós a eles.
vim deitar-me. não sem antes acender a luz e satisfazer a curiosidade. eram morangos. daqueles pequenos e doces

SBSR 06

quinta-feira, junho 01, 2006 à(s) 4:27 da tarde


Deftones.Placebo.Tool

o Super Bock Super Rock este ano foi assim. o melhor, sem dúvida. creio que tem vindo a melhorar a cada ano desde que adquiriu este novo formato. desde o grande Super Rock in Lisbon. muitos concertos, muitas (e grandes) bandas e muitas emoções, tudo junto!

ficam algumas imagens dos momentos.

ps. foi tão bom que até os mosquitos foram lá curtir, e beber á pala!

ps.2 Primitive Reason e Alice in Chains não constam.. iam estragar o enquadramento do post. pedimos desculpa.

sozinho

terça-feira, maio 30, 2006 à(s) 11:39 da tarde
penso em ti. não é sempre, mas penso. talvez seja mais do que aquilo que eu reconheço em mim própria.
penso quando remexo nas minhas coisas antigas, nos meus CD's, nas minhas (poucas) memórias. penso em ti nesta solidão. naquela que eu não senti.. mas não me culpo. não tenho a quem culpar. prefiro nao ler. não lembrar a tua inevitável semelhança comigo. cresci com a tua ausência. tantas perguntas.. como seria se tivesses ficado?
sonho contigo.. que voltas, de branco no escuro. como aquela imagem além. sozinho.
Catarina

life and..

à(s) 7:29 da tarde
..by Brandon Boyd

vertigem..

terça-feira, maio 23, 2006 à(s) 12:32 da manhã
as luzes passam, fundem-se numa contínua. num momento são só uma e única.
no momento em que a lente se permite olhar para o que está á sua frente. fugaz. o momento certo, e a luz é perfeita. no instante a seguir talvez aquele brilho já não fosse o mesmo.. e esmorecesse. o sabor a vertigem. o de ser agora e não daqui a um segundo.

um copo

quarta-feira, maio 10, 2006 à(s) 11:50 da tarde

quanta coisa podia eu escrever sobre um copo.
este tem uma certa semelhança com um copo de imperial.. mas não é. não tem nenhuma marca impressa. duvido que algum dia tenha contido álcool.
este poderá ser mesmo um copinho-de-leite, inocente.. nunca provocou ninguém nem matou a sede com um seu conteúdo fresco e dourado num dia quente de verão.
o copo-de-leite está vazio.
porque não chamar-lhe antes copo-de-chá? na maioria das vezes é isso que contém. chá gelado.
desta vez existe no copo algo que desperta os sentidos. não chega a ser provocador, apenas estimulante.. mas calmo, com um aroma acre e sabor ligeiramente amargo. aliás, já não contém nada, somente algumas gotas.. vestígios. voltar-se-á a encher numa próxima (e cada vez mais) noite longa.

Porto Sentido

sábado, maio 06, 2006 à(s) 10:44 da tarde

Quem vem e atravessa o rio
Junto à serra do Pilar
vê um velho casario
que se estende ate ao mar

Quem te vê ao vir da ponte
és cascata, são-joanina
dirigida sobre um monte
no meio da neblina.

Por ruelas e calçadas
da Ribeira até à Foz
por pedras sujas e gastas
e lampiões tristes e sós.

E esse teu ar grave e sério
dum rosto e cantaria
que nos oculta o mistério
dessa luz bela e sombria

Ver-te assim abandonada
nesse timbre pardacento
nesse teu jeito fechado
de quem mói um sentimento

E é sempre a primeira vez
em cada regresso a casa
rever-te nessa altivez
de milhafre ferido na asa.

by Carlos Tê / Rui Veloso


..andei algum tempo a imaginar esta paisagem que a música cantava. encantam-me as palavras e encantou-me a expressão da cidade. gosto do Porto.

luz vaga

quinta-feira, maio 04, 2006 à(s) 8:34 da tarde
"Luz vaga, muz vesga a tua cruz ... Os teus olhos não são de gente, o teu ar foge para cima. Tens a perna no cimento, tens a mão no pensamento."


..entras-me pela janela. luz vaga. nas noites que se tornam dias.. porque tu chegas. espreitas e entras sem pensar se estou a tua espera. noites em que só fecho os olhos quando tu vens. ja é de dia.

Bela Vista

terça-feira, maio 02, 2006 à(s) 7:45 da tarde
de volta.. sentei-me na esplanada quase vazia, acompanhada por gente diferente da de antes. escolhi o gelado que mais me agradou e olhei em volta. a rua não tinha mudado assim tanto. ou talvez tivesse mudado e eu não saberia reconhecer por nunca a ter olhado com calma.
em frente fica esta espécie de palácio - a Bela Vista - tão arranjadinho e acolhedor. não me lembro de o ver quando por ali passei um dia a correr, com um gelado de café ou noz a derreter-me em mãos.
é bonito. é de contos de princesas que olham o mar na sua solidão imensa.

natural

segunda-feira, abril 24, 2006 à(s) 11:27 da tarde
De novo, a expressão do meu fascínio pela natureza. pelos cenários construídos pelas forças não-humanas.
ainda assim, levo-me a pensar se esta paisagem terá sido sempre assim.. ou se em tempos foi mais como uma floresta tropical, mais misteriosa, menos exposta.. menos feita ao olho do turista. quem sabe.
A insatisfação com o própio e a inveja pela criação do outro são sentimentos primitivos no homem. existe uma clara necessidade de remodelar o meio em função dos seus propósitos. até que ponto, eu não sei. Sei que o estendal e o seu pano verde nao moravam ali antes.

timidez

quarta-feira, abril 19, 2006 à(s) 10:37 da tarde
bicharoco espinhoso.. tens um ar ameaçador. sei, porque te senti na palma da minha mão, que és apenas timido, escondendo a tua fragilidade nas agulhas que assustam o mundo para fora do teu pequeno lugar.

Chicago.. nos States

terça-feira, abril 18, 2006 à(s) 11:30 da tarde
..não nos esqueçamos porém, que a cidade dos bulls fica mesmo nos grandes United States of America. lol

Chicago

à(s) 11:06 da tarde
a cidade que me fez não detestar a américa
neste "feijão de espelho" fica ilustrada grande parte da cidade. tipicamente uma cidade de negócios, onde em vez de fato, os grandes empresários vestem casual.
para mim.. ideal.
ao longo do Michigan Lake, em cada esquina ha um Starbucks. flores e lojas bonitas em cada rua, daquelas que dá vontade de entrar sem ter ninguem a perguntar "é p'ra comprar ou é so pa ficar especado?". no meio da imensidao dos predios ha um jardim, uma fonte, uma esplanada. uma segurança quase irreal.. e espaço.
pena nao ter ido ver os Bulls.. muita pena.

tarde

à(s) 10:51 da tarde
passava de carro. observava o campo coberto de roxo, fugidio.. e sonhava em chegar ao seu lugar, segura. do outro lado do horizonte o por do sol. sabia que era tarde.
se nao fosse.. ia chegar, e sair logo depois, de jeans e cabelo molhado para um martini, algures.

uma perfeição

segunda-feira, abril 10, 2006 à(s) 8:04 da tarde
os felinos.
elegantes, seguros e altivos. independentes. delicados e estilizados. inteligentes.. furtivos. perfeitos.

esperta

domingo, abril 09, 2006 à(s) 2:35 da tarde
não sei bem porque me olhava assim. parecia-me inocente mas o seu olhar dizia um pouco o contrario. fragil e esperta.. disperta.

parasita

sábado, abril 08, 2006 à(s) 7:11 da tarde
Há dias meio assim. em que nos sentimos parasitados.. actuados por entes alheios a nossa vontade.. ou porções de nós.
Como a baga verde parece estar infestada de pequenos seres. São apenas pedaços de si que ainda nao amadureceram. em breve se tornarão outras bagas. umas serão levadas pelo vento, outras apreciadas por quem as colher.

sombrio

segunda-feira, abril 03, 2006 à(s) 1:01 da manhã
..é das minhas fotografias que mais gosto.
era um cenário perfeito.. mas sombrio. não sei se pela falta da luz limpida do sol.. se pelo sentimento de solidão que ali se deteve.. a névoa esconde uma cascata. essa que esconde o sol acima da humidade que ela mesma cria. no entanto era perfeito.

caminho

sexta-feira, março 31, 2006 à(s) 7:29 da tarde
a água sabe sempre por onde ir. por tentativa e erro, por polaridade, por acaso.. pela intuição da água. somos em tudo iguais.. menos no que deixamos pelo caminho. alguns, como a água, molham. outros secam.

..e as pequeninas

terça-feira, março 28, 2006 à(s) 2:48 da tarde





















as grandes..

à(s) 2:25 da tarde
















..quando há tempo para comtemplar.. =)

curioso

à(s) 12:09 da manhã
fui vasculhar nos meus files e encontrei esta figura curiosa.
a evolução tem das coisas mais fascinantes.. e pensar que viemos todos da mesma "sopa"..

prioridades

segunda-feira, março 27, 2006 à(s) 12:30 da manhã
Hoje apetecia-me "postar" algo. Algo que ficou apenas lá fora e na minha cabeça.
Fui dar uma volta após o almoço em família e vi que a Primavera tinha chegado a minha casa. Incrível a quantidade de árvores, plantas e plantinhas que fizeram brotar as suas flores mal chegou o primeiro suspiro da estação. O vento estava a soprar de sul.. uma brisa morna que afastou as nuvens dos últimos dias e que agitava as flores suavemente. Eram muitas e diferentes, quer na côr, forma e até no cheiro.. as flores da Camélia, as brancas e suaves do Gamboeiro.. os Lírios selvagens que eram de um roxo penetrante, os Antúrios da minha mãe que mais parecem artificiais, as florinhas que nascem do chão das quais eu não sei o nome.. eram tantas e tao belas. Descobri ainda umas, estas outras que não se encaixam em nenhuma classificação das que conheci na escola.. com bagas e cabelos, já a puxar para os fungos. Umas mais frágeis com pétalas e hastes finas, outras mais robustas como as Orquídeas.
Tive vontade de voltar a casa, agarrar na camera e ir fotografar cada uma em pormenor. A vontade. Aquela que me faltava para regressar a casa e me dedicar aos "meus papeis". Os papeis que simbolizam a prioridade que dominou o fim-de-semana, como já tantos outros. Bah..
As prioridades que somos nós quem as impõe e que nos limitam em tanto as vezes. Hoje apetecia-me muito mais contemplar a Primavera lá fora que mecanismos fisiológicos cá dentro.

mau tempo

quinta-feira, março 23, 2006 à(s) 10:31 da tarde

mau tempo. há quem goste. ao menos que seja um mau tempo "bonito", como este.. by Rio Douro.

vida

terça-feira, março 21, 2006 à(s) 7:43 da tarde
é uma questão de momentos. as vezes nem os mais fortes.. nem os mais queridos ficam. o momento não seria o deles..

rainbow

sexta-feira, março 17, 2006 à(s) 6:55 da tarde
porque os dias de chuva também têm coisas bonitas.. =)

complicado

quinta-feira, março 16, 2006 à(s) 9:54 da tarde
mais um dia complicado. assim como a aparente complicação destes ramos.. todos eles têm uma direcção, um propósito. no fundo muito simples.

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