o lenço dos sonhos

terça-feira, maio 29, 2007 à(s) 6:28 da tarde
chegaste nesse dia, com os olhos vendados. chegaste e eu soltei o lenço preto da tua cara. guardei o enrolado no meu pulso.
fundido no meu braço era a força. era a cumplicidade. era dentro do peito. era um inegavel aperto. eram as lágrimas que queimavam rubras nos seus símbolos.
vi-te depois.. trazia-lo encerrado na tua mão. desta vez atei o de volta aos teus olhos. com a força que acreditava ter. que era nada. que era demasiada.
um lenço que te ardeu as pálpebras e feriu o escalpe. que sangrou o osso. que escorregou do branco vazio que um dia pensaste ver.
apanhei o agora assim do chão, o lenço preto dos símbolos vermelhos que era meu. que é. que sou eu.

paralelos

segunda-feira, maio 14, 2007 à(s) 4:41 da tarde
adoro a singularidade. a dos pontos paralelos.

raízes

quinta-feira, maio 03, 2007 à(s) 2:43 da tarde

porque somos de onde vimos, de cada pedaço de chão que agarra as nossas raízes. dos pontos que convergem na personalidade.

de cada um que nos molda, nos abala, nos prende, nos arde quando as folhas de nós árvores, parecem cair.

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