sangue

quinta-feira, julho 27, 2006 à(s) 11:00 da manhã

ouço as palavras ditas naquela manhã e encolho-me de encontro ao ombro.
o pescoço rasga-se. uma linha diagonal nasce escarlate.. e chora.
não sei como, parece não doer. antes uma sensação quente de lábios que ali viveram e respiraram por momentos. protejo-me. aninho-me como que para fingir a ausência.
fecho os olhos e volto a adormecer

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