por momentos esquecia se.. iria a caminho de que? de casa
era quando mais medo tinha. não de chegar, mas do próprio esforço, do percurso idêntico a sempre.
nesse dia chegou a casa por outra estrada. por ruas onde moram casas em que já viveu. onde já brincou e amou, despiu e dançou, suspirou e foi amada.
cada luz dessas memórias que passavam, brilhava mais. reflectia nos cristais ainda líquidos. há uma força que os acalma..
acordes que lembram que há tanto tempo para voltar.
surpreendes-me sempre
.............. ......
quando a tua escrita começa a fazer sentido na minha cabeça tu
"baralhas e voltas a dar"
que posso dizer?
Adoro!
Muito bom e a foro..
upa! upa!
*take care*
gosto de ficar, assim, no silêncio da noite, a encantar-me com as luzes. no cimo do monte, olho o vale iluminado e pergunto-me quem estará debaixo daquelas luzes, quem as terá acendido. porquê? tantas vezes, olhei esta paisagem, tantas vezes volto a casa por outra estrada.
os brilhos crescem, transformando as luzes em estrelas sobre as casas e as gentes.
entro em casa, às escuras. o desconforto segue-me. já é tarde e a luz não se acende na minha janela.
até amanhã.
É bom saber que ainda podemos escolher os nossos caminhos. Mesmo que, volta e meia, eles mudem e já não sejam como a nossa memória os descreve. Mas o essencial está lá sempre. Podemos não nos enquadrar com eles num dado momento. Num "agora". Não faz mal... Enquadramo-nos depois.
vivo rendida com esta paisagem que me rodeia...é um belo sitio para "gastar" os meus dias.