sinto me violenta.
o meu sangue corre depressa e arde como ácido. provo o na boca. fico com aquele ar circunspecto e focado. sinto a minha expressão facial desta postura. quase podia ter fendas em vez de pupilas redondas.
respiro breve e ainda mais em silêncio.
não tenho frio com os 4ºC que aqui estão. não estou quente, por isso fundo me com o escuro. desapareço como corpo e sinto me mesmo a meio, acima dos meus olhos.
apetece me estar assim quieta. pairar.. que fluam os laivos das ideias.
apetece me ferir susceptibilidades, fazer perguntas indiscretamente comprometedoras, dizer que as tias também fazem sexo oral, saber que ainda temos preconceitos, sentir me má e sentir me bonita com isso.
não tenho frio com os 4ºC que aqui estão. não estou quente, por isso fundo me com o escuro. desapareço como corpo e sinto me mesmo a meio, acima dos meus olhos.
apetece me estar assim quieta. pairar.. que fluam os laivos das ideias.
apetece me ferir susceptibilidades, fazer perguntas indiscretamente comprometedoras, dizer que as tias também fazem sexo oral, saber que ainda temos preconceitos, sentir me má e sentir me bonita com isso.
visto me cada vez mais de preto. é uma dissimulada forma de violência. como o sexo.
Aquilo que os entendidos chamam de "grito primário". Aquilo a que Dante chamou "Inferno". O regresso ao patamar primordial da condição deste humano animal pseudo-racional. Dos instintos. Como a violência. Como o sexo**
somos animais perigosos pq quando nos usamos dos instintos podemos lima-los com arte, com a sustentação da razao *