borrar quadros perfeitos

terça-feira, janeiro 29, 2008 à(s) 12:37 da manhã














das algumas fotografias, muitas já não me ocorrem, mas corre me delas a sensação de que todas eram tristes. todas com olhos de mais que aquilo. todas pálidas e sem um vinco de lábios. todas de graça.


esta não. sorri me feliz. borrada e suada.

porque nada é estático.

quinta-feira, janeiro 10, 2008 à(s) 11:18 da tarde

druida

à(s) 11:05 da tarde
aperto te a mão e abro as hostilidades. com mais fé agora. tu sentas te e levitas a mexer o teu caldeirão.
mantenho me de pé, com as pernas bem fracas.. vou tirando lascas da minha casca. drenando locas de cheio e outras de vazio. tu dás me o espaço onde me esventro. discuto o cerne e o momento do silêncio.
pacatamente fazes desenhos na tua sopa. os olhos por baixo do capuz brilham do que me fizeste.

pequeno druida.. tu nem comes dessa sopa.


desculpa, Dezembro

sábado, janeiro 05, 2008 à(s) 3:14 da tarde


seja da natureza fria e crepuscular do ar de Dezembro ou dos dias marcados por anos e emoções, este mês tem um espirito tao denso que nao me adormeço no tempo.
ainda há gente que se empenha nas suas montras, que constrói presentes para que brilhem debaixo da árvore. ainda há árvores bem pirosas com luzes acesas noites a fio.
as luzes da rua não fogem ao composto tradicional, que não pode ser minimalista. que Natal frio seria.
falam no consumismo. talvez não. o meu consumismo aplica-se com fé num sorriso. naquela inquietação miudinha. na surpresa.
para mim, o Natal vem sempre a 22. ou antes.. quando nos sentimos quentes dentro dos nossos casacos à noite na rua, e o nariz pinga.

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