seja da natureza fria e crepuscular do ar de Dezembro ou dos dias marcados por anos e emoções, este mês tem um espirito tao denso que nao me adormeço no tempo.
ainda há gente que se empenha nas suas montras, que constrói presentes para que brilhem debaixo da árvore. ainda há árvores bem pirosas com luzes acesas noites a fio.
as luzes da rua não fogem ao composto tradicional, que não pode ser minimalista. que Natal frio seria.
falam no consumismo. talvez não. o meu consumismo aplica-se com fé num sorriso. naquela inquietação miudinha. na surpresa.
para mim, o Natal vem sempre a 22. ou antes.. quando nos sentimos quentes dentro dos nossos casacos à noite na rua, e o nariz pinga.