black hole sun

segunda-feira, setembro 24, 2007 à(s) 11:41 da tarde
In my eyes
Indisposed
In disguise
As no one knows
Hides the face
Lies the snake
The sun
In my disgrace
Boiling heat
Summer stench
‘neath the black
The sky looks dead
Call my name
Through the cream
And Ill hear you
Scream again

Black hole sun
Wont you come
And wash away the rain
Black hole sun
Wont you come
Wont you come

Stuttering
Cold and damp
Steal the warm wind
Tired friend
Times are gone
For honest men
And sometimes
Far too long
For snakes
In my shoes
A walking sleep
And my youth
I pray to keep
Heaven send
Hell away
No one sings
Like you
Anymore

Hang my head
Drown my fear
Till you all just
Disappear

Soundgarden – Black Hole Sun

(black hole sun wont u come.. oh wont u come..)

o tamanho das nossas mãos

sábado, setembro 15, 2007 à(s) 12:19 da manhã
Voltando ao estado da arte e da ciência..

O que é vestir uma bata branca? O que fazemos de estetoscópio ao pescoço? Que milagres temos para tirar dos nossos bolsos, quando não temos cartola?

Há pacientes que acreditam em alguém com um “ar competente”, ou com uma linguagem mais rebuscada, alguns gostam de muitas ou de poucas palavras. Há gente que só espera que a consulta não demore mais que as habituais receitas.
Pessoas.
Pessoas nas nossas mãos. Condições que nos chocam de tão visuais e outras que pouco se denunciam. Pessoas que gritam, pessoas que sorriem nos meus olhos porque não sabem o que lhes vejo por dentro. Pessoas que acreditam.
Há quem chore, há quem descanse. Há quem desista.
Há todos estes “uns” diferentes que nos procuram, que esperam e exigem de nós tudo o que, como indivíduos e profissionais, lhes devemos. (acho bem)

Estudamos, todos lemos os mesmos livros, todos entramos com mais de 18 de média.. e então? Tudo isto está para lá de uma questão de estatuto.
Quantos de nós já lidaram com a morte?
Quantos passam no corredor e se desviam do senhor de bengala?
Quantos conseguem olhar uma menina deficiente sem desviar o olhar em seguida?
Quantos lhe sorririam ou diriam que é apenas “diferente” dos outros meninos..
Quem vê passar a face pálida de uma senhora de lenço na cabeça?
Quem tem mãos onde caibam todos eles?

O tamanho da minha mão é do tamanho da minha responsabilidade. E isto tudo é do tamanho do meu compromisso.

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